quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Análise: Assassin’s Creed Brotherhood

Assassin’s Creed: Brotherhood vai lhe transportar para a Itália do século XVI. O terceiro jogo da franquia mostra uma grande evolução no que diz respeito à primeira versão, mas um ganho muito restrito com relação ao título anterior. Inclusive, a impressão que fica é de que se trata de uma expansão de Assassin’s Creed 2. A novidade fica por conta do novo modo multiplayer.

O enredo segue com a história de Ezio Auditore da Firenze, um assassino que perdeu a família e busca vingança. Você vai retomar a história exatamente de onde parou em AC2. A vila onde Ezio mora é destruída pela família Borgia e, a partir daí, você embarca em uma viagem sem volta,

buscando acabar com os cavaleiros templários que estão próximos de colocarem as mãos em um grande poder. No caminho, encontra personagens importantes da história global, como Nicolau Maquiavel e Leonardo da Vinci, mas cuidado em quem você confia. Lembre-se você não está sozinho.


A jogabilidade é basicamente a mesma encontrada nos games anteriores da série e vai lhe ajudar a correr pelas ruas e escalar paredes com grande facilidade. Depois de poucos minutos, você estará fazendo, de maneira bastante intuitiva, coisas que nunca imaginou fazer. Os assassinatos também são bastante simples e distintos. Quando perceber, já estará distribuindo facadas em inimigos das maneiras mais variadas possível. Em pouco tempo, você estará mandando um “resquiescat in pace” para os seus adversários. Agora, um dos pontos fracos são os combates. Apesar da grande quantidade de recursos e armas, com o passar das missões será possível notar que os combates são repetitivos e, no fim, pouco factíveis. Logo, Ezio estará cercado de guardas que ficam parados esperando para atacar. Você investirá em um deles, enquanto os outros aguardam para desferir o primeiro ataque. Os movimentos não mudam muito e podem te deixar um tanto quanto cansado, o que provavelmente o fará pensar duas vezes antes de provocar uma briga. Em suma, os combates parecem travados, pois não fluem com naturalidade. Mas nem tudo está perdido nos combates, os ataques de Ezio ficaram mais rápidos, fazendo o jogador usar golpes novos, e além de novos sistemas, como poder arremeçar armas pesadas.

Mas a salvação é a sua irmandade (brotherhood) de assassinos prontos para agir a um toque no botão. Em pequenas missões paralelas, você pode salvar uma pessoa atacada por guardas e convocá-la para atuar ao seu lado. Os assassinos vão evoluindo conforme o treinamento e os combates aos quais são submetidos. Uma jogada bem sacada e inteligente desta nova versão. Afinal de contas, ninguém faz sucesso sozinho.

No modo multiplayer, você colocará à prova suas habilidades como assassino contra jogadores ao redor do mundo. São muitas as opções de jogo e existe um sistema que permite a sua evolução em níveis, que vão desbloquear habilidades e assim sucessivamente. Apesar da mecânica ser diferente, a essência é a mesma.





Os gráficos são o ponto forte do game. Os detalhes das principais construções desta época fazem com que você se sinta, de fato, em Roma no ano de 1.500 e do Império Romano. E é justamente o cenário de Assassin’s Creed: Brotherhood o grande trunfo deste jogo. Você vai poder explorar cada esquina, cada beco, cada telhado da capital italiana e ficar deslumbrado com a riqueza de detalhes. Realmente, a produtora Ubisoft dedicou muito empenho neste quesito, que ficou extremamente caprichado.

Em linhas gerais, Assassin’s Creed: Brotherhood possui os mesmo atributos que fizeram com que o segundo título da franquia impulsionasse as vendas da série e ainda conta com novos aspectos, como objetivos alternativos e a irmandade de assassinos. Contudo, peca pela repetitividade das missões e dos combates, que poderiam ser melhor explorados. Os gráficos são de tirar o fôlego e o cenário faz com que esse jogo seja único. No geral, é um bom jogo que atende bem ao que se propõe, que é dar liberdade ao jogador.

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