sábado, 3 de outubro de 2009

Ta Chegando!God of War III PS3

Na última vez que vimos Kratos, o anti-herói careca estrela da série God of War estava resolvendo de forma agressiva alguns assuntos de família. God of War II acabou sem um desfecho, com Kratos subindo o Monte Olimpo acompanhado de seus amigos Titãs loucos para acertar as contas com os Deuses.

Isso deixou as expectativas pela continuação lá nas alturas. Enquanto a Sony mostrava o jogo aos poucos através de trailers e imagens, não há o que substitua ver o jogo em primeira mão. Nessa semana a imprensa especializada teve essa oportunidade, foi mostrada a eles uma demonstração in-game e de quebra ainda ocorreu uma entrevista com os produtores.

Quem apresentou o evento foi o diretor Stig Asmussen, que vem acompanhando a série desde o início. O foco do jogo é logicamente ter uma jogabilidade rápida e precisa, além de uma história e gráficos surpreendentes até mesmo no PS3. A equipe de desenvolvimento está trabalhando duro para fazer o jogo em grande escala, muito violento e com uma jogabilidade bem rica.

Mas, apesar das promessas serem ótimas, a prova está sempre no game, e Asmussen não esperou muito para soltar um trailer do jogo no telão. Trailer esse que é nada mais nada menos do que o mesmo que a galera do HCG postamos assim que foi disponibilizado e pode ser conferido AQUI.



Inovações:

Antes de começar a demo, Asmussen fez questão de citar quatro elementos que marcarão a jogabilidade de God of War III.

O primeiro a ser citado foi a jogabilidade nos Titãs. Como mostrado no trailer, algumas fases serão passadas nas costas dos Titãs, o que significa que o cenário irá se modificar de acordo com o que o Titã está fazendo. Espere algo parecido com Shadow of the Colossus, o jogador terá que se adaptar rapidamente à troca de jogabilidade vertical e horizontal.

O segundo elemento citado é a habilidade de montar nos inimigos, que é uma adição interessante ao repertório de movimentos de Kratos. Além dos benefícios óbvios de controlar um ciclópe e arrasar com inimigos menores, Kratos poderá se segurar em harpias e voar até novas áreas ou simplesmente cair em cima dos inimigos. Infelizmente, a montaria de Kratos não tem uma vida muito longa, porque ele direciona as criaturas desferindo golpes com suas espadas.

O terceiro elemento é o novo sistema de armas adicionais, que evoluiu muito. Os produtores estão se esforçando para passar ao jogador com outras armas o mesmo sentimento que as Blades of Chaos passam, só que com efeitos diferentes. A única mostrada nos trailers foi Cestus, os braceletes de leão. Com essas duas luvas Kratos consegue massacrar inimigos à curta distância. Um aspecto interessante é a capacidade de trocar de armas no meio de uma sequência de golpes, até mesmo em pleno ar, permitindo uma variedade muito maior de combos.

Finalmente, o quarto e o último elemento é a adição de novos agarramentos, ataques e outras ações designadas para enfrentar hordas de inimigos. Um exemplo é a habilidade de Kratos pegar um inimigo e usar ele de escudo enquanto corre, atropelando os demais inimigos. Essa porção nova jogabilidade se viu necessária porque agora o fantasma de Esparta terá que enfrentar uma quantidade de inimigos muito maior do que em suas últimas aventuras.

Jogabilidade:


Com aquela área em particular limpa, Kratos volta sua atenção para a luta entre Hélios e o Titã. Os golpes do gigantesco aliado de Kratos errando a divina carruagem de Hélios estava causando um desmoronamento bem incômodo para o pequeno Kratos. O nervoso anti-herói precisava achar um jeito de pular na carruagem para ajudar seu companheiro e ele se depara com uma catapulta que faria muito bem o serviço. Porém, antes de terminar de ajeitar a pontaria, surge uma ameaçadora quimera.

É lógico que o híbrido de cobra-leão-bode viria para dar dor de cabeça à Kratos. Em frente da besta, Kratos escolhe Cestus como seu armamento. Os ataques da híbrida criatura dependiam de qual forma estava no comando e no início causou muitos problemas atacando com veneno. Após uma bela troca de golpes, enfim surgiu o aclamado círculo acima da criatura, o que resultou numa decapitação. Sem a cabeça da cobra, a que passou a comandar foi a de leão, que atirava bolas de fogo. Após esquivar cuidadosamente das bolas de fogo e atacar um pouco, Kratos pôde finalizar a cabeça de leão.

E a criatura ainda não derrotada recorre à sua última alternativa, a cabeça de bode. Você deve pensar que os ataques da forma de bode não seriam tão problemáticos quando os da cobra ou os do leão, não é esse o caso. Os golpes do bode eram extremamente poderosos e tiraram de Kratos muito de sua vida. Mas um pouco de dedicação, muita raiva e algumas armas místicas permitiram à Kratos derrotar a quimera e finalizá-la de forma impressionante.


Vamos adicionar “Ter seus chifres arrancados e enfiados em seus olhos” na nossa lista de jeitos indesejáveis de morrer. Sem a quimera no seu encalço, Kratos usa a catapulta para voar até Hélios e ajuda o Titã a pegar Hélios e arremessá-lo para bem longe.

A escalada continua =P


Com Hélios descartado, o Titã continua sua ascensão rumo ao Olimpo. E é aí que surgem muitas harpias, elas oferecem a maneira perfeita de Kratos chegar até onde Helios caiu. Kratos vai pulando de harpia em harpia até chegar ao outro lado, matando cada uma delas. Chegando perto o suficiente, Kratos usa a harpia para cair no chão em alta velocidade em cima de um grupo de inimigos que estava à sua espera. Depois de acabar com mais esse grupo de inimigos, Kratos escala até onde Helios se encontra.

Ao ficar cara-a-cara com Kratos, o ferido Deus invoca alguns esqueletos para defendê-lo. Só que desta vez não são esqueletos comuns, estão todos bem armados e alguns usam até escudos. Felizmente, um ciclope chega e serve de montaria para Kratos resolver a situação. Após o ciclope destruir todos os escudos, Kratos arranca seu único olho e finaliza os esqueletos, deixando Hélios sem proteção alguma. Depois de uma nada amigável troca de palavras,Kratos arranca a cabeça de Hélios. Como se trata do Deus do sol, a cabeça dele é bem brilhante, mesmo morta, o que faz dela um utensílio para Kratos achar a passagem secreta até o Olimpo.

Nessa hora Asmussen avisa que a cabeça de Hélios irá revelar alguns segredos no jogo quando usada em áreas específicas, e o jogador encontrará essas áreas através da vibração do controle. Kratos usa a cabeça de Hélios para revelar a localização da porta mística e entra numa caverna subterrânea.

Rumo ao Olimpo


Uma vez dentro da caverna escura, a cabeça também serviu como uma potente lanterna, iluminando o caminho e paralisando os inimigos que recebiam a luz de forma concentrada. Um detalhe interessante é que a cabeça de Hélios funciona e é segurada como a cabeça da Medusa nas aventuras anteriores. Os inimigos “iluminados” ficam totalmente vulneráveis e Kratos não os perdoa. Kratos chega em uma área que contêm um lançador, a sequência a seguir foi chamada por Asmussen de “Ascensão de Icarus”. Basicamente a ação era voar até o topo desviando de obstáculos em alta velocidade.

No final da sequência, Kratos finalmente chega ao Olimpo e já encontra seu amigo Titã causando problemas. A demo termina com uma boa olhada no Olimpo, e dá a impressão de que não sobrará muito da casa de Zeus lá pro final do jogo.

Veredicto


A demo deixou uma boa impressão da jogabilidade. A ação foi tudo o que queríamos ver num jogo da série God of War. A câmera funcionou muito bem a todo momento. Os visuais estavam bons mesmo ainda não finalizados. Kratos está bem detalhado como nunca esteve antes. Inimigos e efeitos bem variados, alguns impressionantes e outros nem tanto. Os ambientes estão bem consistentes, graças à grande escala do jogo.

O que foi visto de God of War III até agora superou toda e qualquer expectativa. Lutas épicas, criaturas mitológicas, combos, decapitações, personagens famosos e a fúria de Kratos. Estamos na expectativa para vermos os gráficos bem melhores na versão final, mas mesmo inacabados, eles passaram uma belíssima primeira impressão em movimento. Como toda boa demo, ficamos querendo mais. Estamos curiosos para saber como a história continua, se o novo sistema de armas funciona mesmo e como será a jogabilidade nos titãns.


Destaque final





As batalhas gigantescas e épicas de God of War III não vão ser os únicos destaques. Os titans podem ser maiores que a Torre de Chicago e a Medusa Lair do segundo jogo pode perfeitamente ser apenas a palma da mão dessas criaturas.

Imagine o famoso e espetacular jogo do Team ICO, Shadow of the Colossus. Agora, pense nas enormes áreas jogáveis destes. Pois bem, God of War III promete áreas muito maiores. Estamos falando de níveis que se movem — isso em tempo real, dependendo da posição de seu inimigo. Você pode, inclusive, ver isso no trailer lançado nesta semana. A equipe responsável pelo jogo revela que isso é graças ao poder do PlayStation 3, e que não pôde ser feito no PlayStation 2.

“Muito do que foi feito no PlayStation 2 foi baseado em ideias criativas,” é o que diz Asmussen.Mas no PS3, no começo do projeto, nós estudamos o sistemas e meio que entendemos o que ele pode fazer. Nós nos comprometemos a fazer os personagens parecer de maneira real. De um modo que o jogador perceba que eles vivem, e que seja de um jeito que transforme o jeito de olhar para os jogos.” Apoiado.

A tão falada “Titan Gameplay” mudou o modo que o time fez os níveis. É claro que você deve estar pensando que redefenir algo é um termo bastante usado na indústria atualmente. Mas nós garantimos que isso realmente acontece em God of War III. E de uma forma nunca antes vista em outro jogo. Usar níveis que se movem, e mudando a forma que os puzzles, combates e as plataformas são feitas.

A demo começa, e a primeira impressão que temos é que estamos vendo um Kratos 3.0. Os detalhes em seu corpo estão mais completos, com cicatrizes e os músculos esticando e flexionando enquanto ele se move. Ainda assim, ele é o anti-herói que nós conhecemos em 2004.


God of War III apresenta um novo modelo de armas. Enquanto nos outros jogos as correntes eram as armas preferidas e mais usadas, a equipe planeja fazer algo mais completo nesta versão. A Cestus, arma que você viu no trailer, é apenas uma delas. Novos combos e ataques impressionantes são prometidos. E mais, elas poderão ser trocadas em tempo real, podendo combinar diferentes ataques de diferentes armas ao mesmo tempo. O Arco-e-Flecha de Fogo, como o próprio nome diz, solta uma flecha de fogo nos seus inimigos. O fogo pode se propagar também, afetando vários inimigos de uma só vez. Vale lembrar que os generais de um arsenal podem aparecer, deixando um determinado grupo de inimigos mais confiante e agressivo.“Nós não estamos mostrando esse sangue apenas por mostrar,” diz Asmussen, falando sobre a violência do jogo, que é bem mais realista em alta definição. “Algumas coisas são bem acima do topo, então vamos retratar as emoções das pessoas. Nós achamos que isso realmente se encaixa na personalidade de Kratos, e não é apenas mostrar o sangue.”

God of War III é maior, mais bonito e mais sangrento que qualquer jogo de PlayStation 3 já visto até o momento, em uma escala bem maior do que a de seus rivais. É como uma pintura em tempo real, diz o respeitadíssimo blog Kotaku.

Parece tão espetacular e violento quanto um jogo pode ser. A equipe da Sony Santa Monica parece ter entendido bem o que eles devem fazer, usando a verdadeira promessa da nova geração, com algo que não pôde ser feito anteriormente. A câmera, um problema em vários jogos do gênero na geração, é dinâmica e boa, e promete uma experiência cinemática. Vamos aguardar até a E3 para uma data de lançamento.


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