quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Primeiras impressões de “Halo: reach”


A palavra que eu encontrei para caracterizar Halo: reach foi maturidade. Sempre tive a impressão de que a série Halo era um pouco infantilizada, tendo como base a engine gráfica utilizada e as frases, principalmente na dublagem feita para o nosso querido português. Por outro lado, a história fundamentada, instigante e cheia de detalhes fez com que o título ganhasse fãs por todo o mundo.

Com a chegada de Halo: reach, exclusivo para o Xbox 360, da Microsoft, o tema passou a ser mais voltado para a ação, deixando de lado o que realmente pesava nas edições anteriores, ou seja, o enredo cheio de mudanças e surpresas.

A palavra clichê também merece destaque, já que o game foi nivelado para a parte de combate e, o que encontramos na história, não é muito diferente do que aparece nos outros jogos de guerra.


Lutas frenéticas, controle e defesa de território munido tornaram-se tema corriqueiro no novo enredo na Bungie. A palavra maturidade veio por mim apenas para mostrar o que muitas pessoas procuram nos jogos atuais de guerra. Cada vez mais confrontos e menos histórias. Por um lado, para este que vos escreve, pode ser um ponto positivo, mas temos que tomar cuidado para que a série não entre em uma rodovia de mão única e perca o que de principal a marcou nos últimos anos: a história.

Graficamente, Halo: reach possui poucas mudanças ao seu antecessor, Halo: ODST, com ênfase no brilho e nos detalhes dos personagens. Ponto para os cenários, que continuam deslumbrantes.


Na jogabilidade, pouco se mudou. O que se pode notar é a presença de novas armas, além de alguns “poderes”, como a proteção de armadura e a possibilidade de voar, por meio dos jatpacks. Agora, você pode customizar seu personagem, comprando acessórios no início do jogo. Os pontos para a negociação são adquiridos após o término das fases e dependendo do seu rendimento durante a missão. Capacetes, ombreiras, joelheiras e cor do visor são alguns dos itens que podem ser modificados.

O som ambiente e a trilha sonora continuam impecáveis, como nos títulos anteriores. A imersão é gigantesca, fazendo você se sentir parte do Nooble Team.

Ainda há muito o que se falar de Halo: reach, principalmente com relação ao seu modo online, que para muitos, é um dos melhores de todos os tempos. Mas este capítulo, fica para o próximo post, já que precisará ser amplamente analisado.

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